quarta-feira, 29 de julho de 2009

Injustiça à mineira

Diego Tardelli, do Atlético-MG, foi convocado para a Seleção Brasileira no amistoso contra a poderosa Estônia, em agosto. O atacante foi a grande surpresa na lista de Dunga, que manteve a base campeã da Copa das Confederações.

Tardelli tem bons números em 2009. Foi artilheiro do Campeonato Mineiro, com 16 gols, e é vice no Brasileirão, com oito. Mas será que isso é o bastante para garantir uma vaga no escrete canarinho?

A convocação do atacante do Galo foge de todas explicações. Se fosse para chamar os destaques nacionais, por que não convocou os palmeirenses Pierre e Diego Souza, os corintianos Chicão e Elias, o gremista Souza, e tantos outros jogadores em boa fase no Brasil?

E mais: se fosse para dar uma chance para um atacante que atua no país, cadê a convocação de Kléber, do Cruzeiro? Foi o grande nome do time mineiro na Libertadores, aliando técnica e garra, com um estilo de jogo bem diferente de Nilmar, Pato e, por que não, Tardelli.

Kléber é vizinho mineiro de Tardelli e seria uma grande opção para jogos truncados, brigados. Contra Uruguais e Argentinas da vida. Enfim, por merecimento, o Gladiador está muito a frente do rival do Galo e merercia a convocação.

Talvez uma iminente transferência para a Europa explique a 'lembrança' de Dunga. Aliás, a vinda de Pedro Oldoni para o Galo reforça essa teoria.

Mas quem sou eu para desconfiar de tal "ajudinha" da Seleção?!?!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Desmanche no Pq. São Jorge

O Corinthians é tido como um dos melhores, quisá, o melhor, time do País. Com dois títulos na temporada, o alvinegro paulista é também favorito ao Brasileirão 2009. Ou pelo menos era.

Mal a janela abriu, a brisa estrangeira já leva 3 titulares. Isso é, se é que Douglas (foto), tido hoje como vendido para Dubai, vá mesmo.

Além do meia, André Santos, novo titular da seleção brasileira, e Cristian já choraram sua saída para o Fenerbahçe de Alex. Vão se aventurar em gramados turcos.

Corre à boca pequena que Dentinho, e isso não foi um trocadilho, está praticamente certo com um grande da Europa. Elias é outro que pode dar adeus antes mesmo de vermos nascer o mês de agosto. A situação do meia é mais simples e complicada, simples porque ele pertence a um grupo de investimentos, que pode vendê-lo a hora que quiser, e complicada pro Corinthians, que não levará um tostão furado, tá, alguma coisa leva.

Como fica a situação do time mais arrumado do Brasil? Mano terá de se virar e torcer para que reforços venham logo, mas é nítido que o Timão deve perder, e muito de seu poderio.

E vocês? Ainda acham que dá pra ser campeão brasileiro?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Coincidências na final da Libertadores?

Cruzeiro e Estudiantes (ARG) começam hoje a disputa pelo título da Libertadores, torneio mais importante do continente. E, para quem é ligado em coincidências ou superstições, o Cruzeiro deve tomar cuidado.

Pelo segundo ano seguido, os finalistas da competição saem do mesmo grupo da fase eliminatória. No ano passado, Fluminense e LDU (EQU) decidiram o torneio. O Flu tinha melhor campanha, assim como o time mineiro em 2009, e perdeu o título. Neste ano, o Cruzeiro fez 3x0 em Minas, mas foi goleado por 4x0 na Argentina.

A outra coincidência coloca o São Paulo na história. Este é o quarto ano seguido que o time paulista é eliminado por brasileiros. Tirando a primeira vez, em 2006, em que perdeu a final para o Inter, as outras duas tiveram uma peculiaridade.

Tanto em 2007, quando foi eliminado pelo Grêmio nas oitavas-de-final, quanto em 2008, quando perdeu para o Fluminense nas quartas, o São Paulo viu seu algoz ser vice-campeão. Na época, os gaúchos levaram um baile do Boca Juniors, enquanto o Flu frustrou um Maracanã lotado, sendo derrotado nos pênaltis pela LDU.

Ah, e os dois times brasileiros fizeram a partida decisiva em casa. Assim como o Cruzeiro fará em 2009. Pura coincidência ou um sinal de que o Cruzeiro deve se preocupar?




terça-feira, 7 de julho de 2009

Vale a espera?

A nova novela do futebol brasileiro envolve Muricy Ramalho e Palmeiras, que é um clube que adora novelas, vide Kléber, Keirrison, Luxa e tantas outras.

Quem visita este blog não precisa, mas resumo a história. Muricy não ganhou Libertadores pelo São Paulo e foi demitido, mesmo sendo tricampeão brasileiro. O Palmeiras não passou de um Paulistão com o Luxa e já não aguentava seus chiliques e tramóias, logo, mais um demitido na praça.

Perguntas pipocaram, a la Keirrison, hehe. Para onde vai o Muricy? Quem assume o Palmeiras? Quem vai bancar o alto salário de Luxa? Uvas acompanham?

Deu que era lógico e óbvio: Palmeiras vai atrás de Muricy. Se pá tinha ido antes do Luxa sair. A história está meio de gato e rato, o clube alviverde quer assinar com o ex-são paulino, e ele não responde. Pelo menos não oficialmente.

Aí ficam aumentando prazos de resposta. "Esperamos até quarta", depois até sexta, depois até segunda. E hoje foi prorrogado até quarta.

Quem vê de fora, como eu, se pergunta: é estrelismo de Muricy ou amadorismo do Palmeiras? Ele vale a espera? E o time, como fica?

Os palmeirenses mais fanáticos diriam que Muricy deveria ter aceitado o convite no momento em que foi feito. Eu concordo e discordo. O cara estava trabalhando há 3 anos e meio no São Paulo, merece um descansinho de futebol, mas não acho que ele ainda está em um patamar que lhe permite refutar convites de clubes grandes como o Palmeiras.

Vão lembrar o caso do Grêmio com o Autuori. Mas há um detalhe na história. Autuori já estava acertado com o time gaúcho, só esperava o fim do contrato no Catar para se apresentar. Muricy está de boas no Guarujá.

Notícias em blogues dão como certa a assinatura de Muricy com o Palmeiras. Vindas de fontes de dentro do próprio clube paulista. Confirmam até o salário acertado do treinador, R$ 430 mil mensais.

A torcida palmeirense está impaciente, mesmo com o time invicto há 9 jogos. Eu acho que ele já acertou também, só não entendo esse doce para oficializar a história.

E vocês, ó estimados leitores da Banca, acham que vale à pena esperar por Muricy?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Duplas de sucesso: o segredo do campeão Corinthians!

O Corinthians foi campeão da Copa do Brasil vencendo e convencendo. A campanha foi digna de título e de aplausos. Sob o comando de Mano Menezes (foto), o Timão apresentou um futebol eficiente, de marcação forte, com toques rápidos e envolventes.

Um bom goleiro. Uma defesa forte. Um meio-de-campo marcador e com qualidade. Um ataque veloz. E um fenômeno. A receita parece simples, mas vai além. O segredo corintiano está em pequenas duplas. Duplas que fizeram sucesso.

A começar por Chicão e William. Bons zagueiros que se completam. Chicão marca forte, mas também sabe jogar. É exímio batedor de faltas e tem boa saída de bola. William, o capitão, é o xerife da zaga. Orienta e chega firme, comandando a defesa.

Nas laterais, Alessandro e André Santos se completam. Enquanto o direito defende com eficiência, algumas vezes fazendo o papel de terceiro zagueiro, o lado esquerdo é uma das armas ofensivas. As descidas do camisa 27 são mortais e costumam resultar em gols do Timão.

No meio, Cristian e Elias dão conta da marcação e do início das ações ofensivas. Cristian, como primeiro volante, as vezes exagera nas entradas e na violência, mas é inegável o respeito que impõe no setor, além de ter bom toque de bola. Já Elias é o motor do meio-campo alvinegro. Auxilia na marcação, mas chega muito bem no ataque, com qualidade no passe, velocidade e habilidade.

Dentinho e Jorge Henrique são atacantes diferentes. Jogam abertos, dão opção de jogo aos meias e chegam bem na frente. Mas o diferencial está na marcação. Ambos, especialmente, Jorge Henrique, dão combate e marcam até o fim da jogada. Acompanham os laterais e pressionam a saída de jogo adversária. Desta forma, a bola já chega 'quadrada' no meio e facilita o trabalho do sistema defensivo.

Felipe e Ronaldo não formam uma dupla, mas realizam muito bem seus trabalhos nas extremidades do campo. Lá atrás, Felipe tem fechado a meta do Corinthians e tomado pouquíssimos gols, sendo importante tanto no Paulistão quanto na Copa do Brasil. Lá na frente, o Fenômeno dispensa comentários. Faz gols decisivos. E quando não faz, prende a atenção de no mínimo dois defensores adversários, abrindo espaço para os companheiros.

No comando, o competentíssimo Mano Menezes. O técnico pegou um Corinthians em pedaços, recém-rebaixado e montou, pouco a pouco, um time forte, que ataca e defende. Um time que encaixou! E, se não for desmanchado, deve continuar fazendo a alegria da Fiel.