quarta-feira, 27 de maio de 2009

Quem pode com o Barça?

Terra/AFPNa tarde desta quarta-feira, 27 de junho, na verdade, na noite desta quarta, em Roma, o Barcelona coroou sua temporada perfeita. Com os títulos da Copa do Rei, Campeonato Espanhol e Copa dos Campeões da Europa, o time catalão fechou o ano com a tripleta, também conhecida como Tríplice Coroa, pela primeira vez na sua história.

Mas a questão é o futebol praticado por esse espetacular time. Que fez 157 gols nos 61 que disputou nos últimos 12 meses. É muito gol, mas MUITO gol!

Na partida de hoje contra o Manchester United, os espanhóis começaram pressionados, mas com toque de bola refinado, paciência e habilidade individuais, dominaram os atuais campeões europeus. Mesmo com Cristiano Ronaldo, Rooney, Giggs e companhia, os ingleses não chegaram a oferecer grande perigo.

O gol de cabeça de Messi, que nem foi tão brilhante assim durante o jogo, na segunda etapa coroou sua temporada maravilhosa, com 38 gols. Quem duvida que ele será o novo melhor do mundo?

Outro jogador que se consagrou foi o meio campista Xavi. Como ele tem o controle de bola, do jogo, ele pulsa, e o Barça joga, vai figurar de novo entre os 5 melhores do planeta. Iniesta e Eto'o também mostraram seu valor. Puyol se fez deus da raça!. A torcida grená o venera, e não é à toa. Como ele se doa! (Rimou! Rá!)

Não há dúvidas que o Barcelona, com o título continental, é o melhor time do mundo, mesmo sem ter disputado o Mundial de Clubes. O Barça atingiu seu ápice no fim da temporada. Ao contrário dos clubes que disputam a Libertadores, principalmente os brasileiros, que só atingem seu melhor perto do fim do ano.

Mesmo que um clube do País vença a Liberta, que tem sua final na mesma época que a Champions, ele não tem como ser considerado melhor que o Barça. Mas em dezembro, a situação pode mudar. E o Barça, por estar no meio da temporada 09-10, não deve apresentar o mesmo nível de um ápice, afinal, ápice é uma vez, duh!

Se o campeão da Libertadores saísse hoje à noite, e na semana que vem enfrentasse o Barcelona, arrisco dizer que sofreria uma goleada impiedosa de Messi e companhia.

O calendário, de certa forma, ajuda os sul-americanos, que tendem a atingir o seu melhor no fim do ano, com o time plenamente entrosado e bem testado.

Mesmo assim, quem for pegar os espanhóis terá uma das mais árduas tarefas para ser o melhor do mundo, mais difícil que pegar o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho em sua melhor fase, e que, vejam só, foi batido pelo Internacional de Adriano Gabiru. Coisas do futebol...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Tristeza em St. James Park

Nem Allan Shearer salvou. São anos de más campanhas, fugas de rebaixamento, melancólicos meios de tabela. Péssimas jornadas.

Mas a torcida, os magpies, permaneciam leais. Mesmo com diretorias obtusas, jogadores sem vontade, poucas aspirações, os fãs do Newcastle United mantinham uma das maiores médias de público, lotando na maioria das vezes o St. James Park, que abriga mais de 50 mil torcedores.

Ontem, no Villa Park, os magpies estavam presente. Um empate bastava. O Aston Villa não brigava por mais nada. Vaga garantida na Liga Europa (Copa da Uefa mudará de nome!).

Um chute de longe desvia em Damien Duff e morre no cantinho de Harper. Eram 38 do primeiro tempo ainda. Mas foi demais.

Quanto a Harper, sua presença representa outro fator importante à queda. Por muitos anos, um ídolo e um líder fechava a meta dos Toons. Seu nome é Shay Given. Given foi para os milionários do Manchester City esse ano. Ele deve ter chorado com o fim da partida.

O Newcastle. Quatro títulos ingleses. Mais do que o Chelsea. O Newcastle de Michael Owen, Obafemi Martins, Mark Viduka, Damien Duff, Jonas Gutierrez e tantos outros nomes de prestígio. O Newcastle caiu.

Mas o time caiu quando decidiu se vender para alguém que não manja nada de futebol. E que desejou vender o clube antes que ele caísse. Porque para pessoas como ele, que nem menciono o nome, o futebol é negócio. Mas adivinhem só, para esses dois da foto, e para muitos, inclusive esse jornaleiro que vos escreve, o futebol é mais. É paixão e amor incondicional.

Vamos para a segunda divisão, mas somos gigantes e vamos subir de cabeça erguida para dar uma reviravolta na história do clube e, por merecimento, voltarmos a ser protagonistas no futebol inglês.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Vão torcer contra...

Dunga divulgou hoje os 23 jogadores que vão disputar os jogos das Eliminatórias da Copa contra Uruguai e Paraguai e também a Copa das Confederações, em junho, na África do Sul.

A expectativa da chamada de jogadores que atuem no País era grande. Cinco foram chamados. Victor (Grêmio), André Santos (Corinthians), Ramires (Cruzeiro), Kléber e Nilmar (Internacional).

Tirando Kléber, que não vem jogando bem há muito tempo. Todas as escolhas são justas, principalmente a do atacante Colorado, que vem jogando muito desde longa data, mas sempre foi preterido na disputa com o Adriano, o Ex-Imperador.

Manteve-se aquela base de sempre, inclusive algumas peças contestadas por imprensa e público. Na minha humilde opinião, Gomes, Luisão, Gilberto Silva, Felipe Melo e Anderson não teriam espaço na Seleção. Tenho divergências com outros nomes também, mas seria muita polêmica para pouco post.

A polêmica que venho tratar nesse local é o fato dos compromissos do selecionado nacional coincidirem, devido a uma proeza dos dirigentes da Conmebol e CBF, com as finais da Copa do Brasil e Libertadores. Os clubes brasileiros irão perder peças importantes nas derradeiras fases de torneios importantes.

Ramires já não jogará a segunda partida das quartas de final contra o São Paulo. Victor não poderá se alinhar à meta gremista no segundo confronto contra o Caracas. André Santos não pega o Vasco no Pacaembu, pela semi da Copa do Brasil. E o Inter, que é, ironicamente, o maior prejudicado por ter as melhores peças no elenco, não terá o artilheiro Nilmar e nem Kléber contra o Coxa, em Curitiba.

Olhando para as tabelas dos quatro campeonatos (Eliminatórias, Confederações, Copa do Brasil e Libertadores) vejo uma possibilidade grande de torcida contra à pátria. Já não tão amada e idolatrada, salve, salve.

Se tudo der certo, para quem seca, o Brasil sai fora do torneio na África na primeira fase, que termina dia 21 de junho. Só quatro dias depois do segundo jogo das quartas da Libertadores. E quatro dias depois do primeiro jogo da final da Copa do Brasil, que tem como favoritos Corinthians e Internacional.

Caso o acima citado aconteça. Ramires poderá arriscar seus bons chutes contra Victor em uma possível semifinal de Libertadores entre Grêmio e Cruzeiro. Além disso, o lado esquerdo corinthiano ganhará força para o segundo jogo da final, bem como a sinistra do Inter, e o avançado do time.

Logicamente a moral de todos esses jogadores, com a campanha pífia na Copa das Confederações, pode estar abalada. Mas quase nada, convenhamos.

A verdade é que os jogadores querem a Seleção e estão mais que radiantes. Danem-se os clubes. Que não podem reclamar de nada, aceitaram esse calendário mal planejado, por dirigentes que eternizam incompetência nos comandos sul-americano e nacional.

E vocês, o que acham? Dunga está certo? Os clubes podem reclamar? Vão torcer contra a Seleção?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Diego e Robinho: caminhos inversos

Diego e Robinho (foto) surgiram juntos no Santos. O ano era 2002 e eles participaram da conquista do Brasileirão daquela temporada, ganhando destaque e projeção no futebol nacional. A dupla enlouqueceu as defesas adversárias até 2004, quando Diego trocou o Santos pelo Porto (POR).

Desfazia-se ali a parceria e ambos fariam caminhos inversos no futebol. Diego foi campeão mundial com o clube português, mas não conseguiu repetir o bom futebol apresentado no alvinegro praiano. Robinho, por sua vez, continuou no clube até 2005, com status de craque, até aceitar proposta do Real Madrid (ESP) e se transferir.

O habilidoso atacante chegou ao ápice. Titular da Seleção, jogando no melhor clube do mundo. Diego não se firmou em Portugal e, em 2006, foi jogar no Werder Bremen (ALE), num notório passo atrás. As carreiras dos dois 'meninos da Vila' seguiam diferentes destinos.

Mas foi aí que a história dos jogadores começou a mudar. Após ser considerado moeda de troca no Real, Robinho decidiu deixar o time espanhol. O destino foi bastante contestado: o modesto Manchester City (ING). Um gigante passo atrás na carreira. Diego, por sua vez, comia a bola no time alemão, ganhando prêmio atrás de prêmio no campeonato local.

E as boas atuações foram recompensadas. Diego está acertando sua transferência para a Juventus (ITA), voltando a jogar na elite do futebol europeu. Enquanto isso, Robinho ainda tenta erguer o fraco time inglês, com campanha pífia na terra da rainha.

Resta saber se Robinho continuará tentando vingar em um time sem tradição e se Diego vai fazer sucesso no concorrido futebol italiano. Talento ambos tem, agora, cabeça no lugar, já são outros quinhentos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Marcos, O Santo: 10 anos depois

Era 12 de maio. De 1999. Após uma derrota por 2 a 0, o Palmeiras ia para os pênaltis contra seu maior rival. Eram quartas-de-final. Taça Libertadores. Marcos na meta alviverde. Camisa 12.

O goleiro entrou na vaga de Velloso durante a competição. Fez partidas impecáveis. Mas na noite do dia 12, ele entraria de vez para a história do Palmeiras. Pegou tudo e mais, pegou um pênalti de Vampeta. Continuou defendendo até pensamento na competição e foi essencial para o título continental palmeirense. Marcos foi escolhido como o melhor jogador da Libertadores. O único a obter tal feito. Era o São Marcos!

Houve também 2000, com o pênalti defendido de Marcelinho Carioca. Agora em uma semifinal. Aquela era a consagração. Ou não?

Exatos 10 anos depois de Vampeta ver crescer Marcos no Morumbi, hoje perto dos 36 anos, o Santo acumulou inúmeras contusões, queda para série B, retorno, conquista de Copa do Mundo e ameaças de encerrar a carreira. Mas voltou. E ainda bem que voltou.

Fez milagres contra o Sport. Durante o tempo normal, foram no mínimo 3, sem contar as bolas difíceis. Vieram os pênaltis. Nona disputa em Libertadores, sétima vitória. Marcos pegou três cobranças e classificou um Palmeiras, defensivo em demasia, para as quartas-de-final da Libertadores 2009.

O Santo voltou. Como é emocionante ver um cara assim voltar a vencer. Voltar a jogar em altíssimo nível aos 36 anos.

Repórter:

- Qual defesa foi mais difícil?

Marcos:

- Aos 36 anos, toda bola é difícil. Sempre dói alguma coisa.

Pela humildade e força de decisão, Marcos é um dos melhores goleiros da história do futebol. O melhor que vi jogar. O Santo voltou.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Enfim, um ano sem títulos no São Paulo

Em 2005, o ápice da década. Campeão paulista, a conquista da tão desejada Libertadores pela terceira vez e, no final do ano, o título mundial. Em 2006, após perda do torneio sul-americano, veio o tetra no Brasileiro. Em 2007, a história se repetiu e veio outro título nacional. Em 2008, nova derrota na Libertadores, mas a volta por cima veio novamente no Brasileirão, com o inédito tricampeonato seguido.

Mas parece que a sequência de títulos no São Paulo parou por aqui. Sem o machucado Rogério Ceni (foto), o ano de 2009 pinta com grande chances do Tricolor passar em branco, sem conquistar nenhum título, fato que não acontece desde 2004.

Com o péssimo futebol apresentado pela equipe de Muricy Ramalho, a conquista da Libertadores fica dificílima. Deve encontrar o Cruzeiro nas quartas e a chance de ser eliminado é grande. Pelo bom futebol do time mineiro e por tudo (ou nada) que o São Paulo vem mostrando.

O futebol são-paulino é dos mais previsíveis. Um time sem variação, apesar das mudanças criadas por Muricy, do 3-5-2 para o 4-4-2. A formação muda, o mau futebol persiste. A falta de um meia de criação faz do São Paulo um time dependente dos cruzamentos na área.

A solução do treinador é colocar Washington e Borges na área e torcer. Torcer para Jorge Wagner acertar um dos milhares de cruzamentos. Ou Hernanes tirar um coelho da cartola. Talvez uma arrancada de Dagoberto. Mas só!

E, de escanteio em escanteio, a torcida são-paulina vai passando nervoso e sentindo, cada vez mais, saudade de Danilo, último meia de criação do time, que saiu em 2006. Desde então, o estilo de jogo é o mesmo. Desse jeito, o Brasileirão não vem nem em sonho.

Em 2007, contava com um sistema defensivo quase perfeito. Em 2008, contou com a falta de efetividade dos adversários (leia-se Grêmio) e faturou novamente. Mas em 2009 não terá moleza. Inter, Cruzeiro, Corinthians e companhia devem chegar com tudo e fazer o São Paulo ficar sem um título no ano.

Falta criação. Falta um camisa 10 (e não simplesmente repassá-la ao Hernanes, bom volante e meia apenas razoável). Falta futebol. E, provavelmente, vai faltar título para o São Paulo em 2009!



domingo, 10 de maio de 2009

Nilmaravilha e o campeonato dos artilheiros!

Nilmar (foto) recebeu na direita. Não pensou duas vezes. Foi pra cima. Passou por um, dois, três, quatro, cinco.. calma, não, o sexto também? Parou, fintou, chutou. Caixa! Gol, e que golaço. Ele não parecia acreditar no seu feito, com uma expressão de choro e de quem pensava que é foda mesmo!

Internacional vence por 1 a 0 o Corinthians, Ronaldoless, aliás, titularesless.

Os artilheiros trabalharam já no sábado. Keirrison, o K9, quebrou o "jejum" de 4 jogos e fez o da virada palmeirense. Marcelinho Paraíba fez de pênalti, seria ele o artilheiro curitibano?

Pedrão, artilheiro do Paulista, foi lançado ao ataque. A bola parecia que ia sair. Ele está sem ângulo. A bola vai sair. Mas ele corre, e chuta. Repito: ele está sem ângulo. Vai sair! Mas a bola vai ao gol, Magrão parece resvalar e ela explode no travessão. Todos param. Aliás, o mundo vai pensar na morte da bezerra. Pedrão vai se levantando, mas não tira os olhos da bola. Ela sobe. Vai pra fora! Mas ela volta, quica, e entra. Barueri conquista seu primeiro ponto na elite do futebol brasileiro, e na temerosa Ilha do Retiro.

Dos tidos como goleadores do certame, destaca-se Felipe, artilheiro do Goianão, e já artilheiro do Brasileirão. Dois gols, um deles meeeio sem querer, no 3 a 3 do Goiás contra o Naútico. Bala deixou o dele para os pernambucanos.

Fred não fez o dele. Nem Washington. Mas ambos viram outro golaço nessa primeira rodada. Maurício, no ângulo de Bosco, com um efeito cinematográfico. O tricampeão começa, pelo segundo ano seguido, com derrota de 1 a 0.

Kléber, O Gladiador, fez o dele e o Cruzeiro fez 2 a 0 no Flamengo, ainda sem Adriano, O Imperador.

No Olímpico, Maxi Lopez e Kléber Pereira ficaram em branco. Gremistas e santistas comemoram uma vez cada e mais um empate se fez na rodada inicial.

Tardelli, um dos artilheiros do ano, não fez o dele, mas saiu feliz com a busca do resultado que o Atlético-MG fez na Ressacada, contra o Avaí de Evando, esse sim fez o seu. Os catarinenses abriram 2, mas arriaram no fim.

No ABC paulista, Nunes abriu o placar, mas o artilheiros do time andreense tende a ser Pablo Escobar, o paraguaio-boliviano. O Fogão empatou com seu 9, Vitor Simões, mas advinhem só, ficou por aí. É muito empate. O que deve significar equilíbrio. Sei lá.

Vitória não tomou conhecimento da Arena e nem de He-Man, O Rafael Moura, e lascou um 2 a0 longe de seus domínios. (Não confunda com demônios, Chaves!) Neto Baiano, o artilheiro do time de seu sobrenome, esteve em campo, mas só esteve.

O Campeonato Brasileiro de 2009 começa disputado, aliás, ele é o mais disputado do mundo. Certeza! Faltam 37 rodadas, mas já se pode dizer: Haaaja coração, amigo!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Palmeiras sofre, mas Ortigoza

O Palmeiras saiu na frente no único duelo brasileiro das oitavas-de-final da Copa Libertadores de 2009. Com o 1 a 0 sobre o Sport, o time alviverde joga por um empate na Ilha do Retiro.

Com um início dinâmico, o Palmeiras não deu chance para o Sport e com 5 minutos Keirrison já tinha carimbado o travessão. No segundo tempo, já com 1 a 0, Diego Souza também acertou a trave.

O jogo foi praticamente igual ao da primeira fase, no entanto, os dois times estavam melhor. Vacinados, Palmeiras e Sport souberam trabalhar melhor a bola e se defender de forma eficiente. O 1 a 0, com gol do paraguaio Ortigoza (foto), acabou sendo comemorado pelas duas equipes. O time pernambucano acha a diferença buscável e confia na Ilha, o paulista celebra não ter tomado gol em casa.

Na volta, caso o Verdão anote um tento, o Leão da Ilha precisará marcar 3. Em três jogos entre as duas equipes, o time de Recife só fez 1 gol. A verdade é que o Palmeiras está jogando mais que o Sport, que vai indo mais na vontade do que no futebol em si, e na Libertadores é preciso raça, lógico, mas é preciso jogar bola também.

PS: Sr. Bruno Diniz reclama que eu só posto sobre o Palmeiras. Como eu gosto de irritá-lo, lhe desejo um feliz CHUPA! e poste algo você.. haha

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Campeão, invicto e fenomenal!

Como este blogueiro já havia previsto antes do campeonato começar (clique aqui e veja o post sobre a previsão), o Corinthians é o campeão paulista de 2009. E um título invicto, merecido e, por quê não, histórico.

A conquista teve ingredientes que fizeram o título ser especial. A volta de Ronaldo deu um toque de qualidade ao já bom e coeso time do Corinthians. A base da Série B, comandada por Mano Menezes, foi mantida e melhorada. Jogadores como Elias e André Santos se destacaram, e muito, neste Paulistão. Além disso, ainda contaram com os constantes Alessandro, Chicão, William, Cristian, Jorge Henrique e Dentinho.

A campanha impecável teve 13 vitórias e 10 empates, marcando 41 gols e sofrendo apenas 18. O Corinthians não foi vencido em nenhuma partida. E foi muito bem nos clássicos. Contra o São Paulo, venceu duas e empatou uma. Contra o Palmeiras, um empate. Já contra o Santos, rival da final, foram duas vitória e um empate. Campanha de campeão, com justiça!

Voltando às previsões do blogueiro, vale ressaltar a volta da rivalidade com os quatro grandes nas semi-finais. As boas participações de Santo André e Portuguesa também foram previstas.

As bolas foras ficaram por conta do palpite do Guaratinguetá como surpresa (o time foi rebaixado), e a artilharia de Kléber Pereira, que até foi bem, mas ficou longo tempo sem marcar e perdeu a disputa para Pedrão, do Barueri.