segunda-feira, 25 de maio de 2009

Tristeza em St. James Park

Nem Allan Shearer salvou. São anos de más campanhas, fugas de rebaixamento, melancólicos meios de tabela. Péssimas jornadas.

Mas a torcida, os magpies, permaneciam leais. Mesmo com diretorias obtusas, jogadores sem vontade, poucas aspirações, os fãs do Newcastle United mantinham uma das maiores médias de público, lotando na maioria das vezes o St. James Park, que abriga mais de 50 mil torcedores.

Ontem, no Villa Park, os magpies estavam presente. Um empate bastava. O Aston Villa não brigava por mais nada. Vaga garantida na Liga Europa (Copa da Uefa mudará de nome!).

Um chute de longe desvia em Damien Duff e morre no cantinho de Harper. Eram 38 do primeiro tempo ainda. Mas foi demais.

Quanto a Harper, sua presença representa outro fator importante à queda. Por muitos anos, um ídolo e um líder fechava a meta dos Toons. Seu nome é Shay Given. Given foi para os milionários do Manchester City esse ano. Ele deve ter chorado com o fim da partida.

O Newcastle. Quatro títulos ingleses. Mais do que o Chelsea. O Newcastle de Michael Owen, Obafemi Martins, Mark Viduka, Damien Duff, Jonas Gutierrez e tantos outros nomes de prestígio. O Newcastle caiu.

Mas o time caiu quando decidiu se vender para alguém que não manja nada de futebol. E que desejou vender o clube antes que ele caísse. Porque para pessoas como ele, que nem menciono o nome, o futebol é negócio. Mas adivinhem só, para esses dois da foto, e para muitos, inclusive esse jornaleiro que vos escreve, o futebol é mais. É paixão e amor incondicional.

Vamos para a segunda divisão, mas somos gigantes e vamos subir de cabeça erguida para dar uma reviravolta na história do clube e, por merecimento, voltarmos a ser protagonistas no futebol inglês.

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