quinta-feira, 8 de maio de 2008

São Paulo é único sobrevivente da 'quarta brava'

O Brasil poderia ter cinco das oito equipes classificadas às quartas-de-final da Libertadores, que seria um feito inédito. E a quarta-feira seria fundamental para isso. Mas não foi um bom dia para o futebol brasileiro.

No Mineirão lotado, o Cruzeiro bem que tentou se impor diante do Boca Juniors (ARG). Mas não adianta, o time argentino está um grau acima dos demais no quesito mata-mata de Libertadores. Sabem jogar fora de casa e venceram novamente por 2x1.

Após a primeira baixa, a grande dúvida da noite era o São Paulo, que precisava ganhar do Nacional (URU) para avançar. O jogo do Tricolor foi aquele já conhecido, sem criatividade, mas sem os cruzamentos de Jorge Wágner, machucado. O estilo de jogo pragmático é a cara do São Paulo na temporada 2008.

Mas nada mais recomendável para uma Libertadores. Após cruzamento, Adriano abriu o placar e o time em nada se alterou. A dificuldade de saída de bola e a falta de criatividade no meio-de-campo continuavam. Mas a boa defesa, liderada pelo brilhante zagueiro Miranda, permanecia intacta.

Após um segundo tempo morno, com emoções controladas pelas defesas sólidas e não tão eficientes ataques, o São Paulo matou o jogo. Dagoberto, que entrou no segundo tempo, fez jogada individual e liquidou a fatura. São Paulo classificado, juntando-se a Fluminense, que classificara-se na terça. Os tricolores, inclusive, se encontram nas quartas-de-final.

No Maracanã, o jogo aparentemente mais tranqüilo. O Flamengo poderia perder para o América (MEX) por até dois gols, após a bela vitória no México. Mas em um jogo histórico, que ficará conhecido como 'Maracanazo mexicano', o Flamengo não se encontrou e perdeu por 3x0, dando 'adeus' ao torneio.

O resultado até parecia um pesadelo de torcedor, daqueles em que o rubro-negro acordaria e pensaria: "Nossa, sonhei que o Flamengo perdia por 3x0. Ainda bem que isso é impossível e foi só sonho". Infelizmente, para os flamenguistas, a má atuação foi real e a eliminação foi doida.

Causas para explicar são muitas, e variam entre a falta de concentração na partida pela despedida de Joel Santana, soberba após a vitória na casa do adversário, além da apatia do time, que parecia não querer jogar (na foto, jogadores lamentam a eliminação).

Foi um resultado inexplicável, que marcará a história da Libertadores. E mais do que isso, mostra que para jogar este torneio é preciso ir muito além do que jogar bonito e fazer a melhor campanha.



Um comentário:

Anônimo disse...

Os jogadores do flamengo viraram a noite de domingo bebemorando o titulo carioca, segunda durmiram o dia todo, o treino de terça virou show de troca de tecnico, foi transmitido pela tv e treina que é bom nao treinaram.
quarta só concentraram e nao treinaram.
entraram em campo achando que ia marcar a qualquer hora
resumindo foi merecido!!