O goleiro Rogério Ceni teve uma noite infeliz na quarta-feira, contra o Bragantino. Além de falhar feio no gol dos visitantes, o arqueiro saiu machucado ainda no primeiro tempo. A lesão é na coxa, a mesma que tirou Ceni do jogo contra a Portuguesa, na segunda rodada do Paulistão.
Na época, a recuperação de Rogério surpreendeu a todos. Alguns, mais ressabiados, imaginavam o perigo de uma volta prematura. Afinal, o goleiro ficou fora de apenas uma partida, voltando a atuar no fim de semana seguinte. O tempo estimado para sua volta era duas semanas. E todos sabem que lesão muscular não é tão simples.
A volta de Ceni foi precipitada, além de desnecessária. Começo de Paulistão, sendo que todos no elenco são-paulino deixam claro que o objetivo é a Libertadores. Era hora de se guardar e se recuperar 100% da lesão. Mas a ânsia de estar em campo atrapalhou.
Talvez tenha faltado pulso ao técnico Muricy Ramalho e aos médicos do São Paulo. Era o caso de deixá-lo de fora por mais uma semana, avaliando a lesão. Mas a palavra de Rogério sempre teve um peso diferente no Morumbi. Ele tem poder de decidir se joga ou não!
A vontade de Rogério, maior jogador da história do Tricolor indiscutivelmente, é admirável. Mas esta vontade jamais pode passar por cima do São Paulo, que foi o maior prejudicado com a perda do goleiro, que só deve voltar ao time na estreia da Libertadores.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Falta de comando?
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