terça-feira, 28 de agosto de 2007

Fecha janela, fecha!

Nesta sexta-feira, dia 31 de agosto, encerra-se o período de transferência do futebol europeu. Por isso, os clubes brasileiros terão mais alguns dias para suportar o assédio europeu por seus melhores jogadores.

Muitos atletas já deixaram o país durante a famosa "janela de transferência" deste ano. Alguns outros ainda podem sair. Como é o caso do Santos, que perdeu os meias Zé Roberto e Cléber Santana e ainda corre risco de ficar sem o lateral Kléber (foto), desejado pelo Monaco (FRA) e o volante Maldonado, que interessa ao futebol italiano.

O Palmeiras, por sua vez, teme o interesse europeu pelo meia Valdívia, destaque da equipe alviverde. O jogador é desejado por muitos clubes, em especial pelo Valencia (ESP). O goleiro Diego Cavalieri é alvo de especulações de clubes italianos.

O líder São Paulo já perdeu importantes jogadores, como Ilsinho, Josué e Lenílson. Além deles, os zagueiros Alex Silva, para o Racing Santander (ESP), e Edcarlos, para o Benfica (POR), podem deixar o Tricolor do Morumbi. Até o Corinthians, muito mal no campeonato, sofre com o assédio estrangeiro. O craque Willian já saiu e o volante Rosinei pode ser o próximo, assim como o recém-chegado zagueiro Zelão.

O Internacional perdeu a jovem promessa Alexandre Pato para o Milan e viu o rival Grêmio sofrer um verdadeiro desmanche na equipe, vice-campeã da Libertadores. Saíram os jovens Lucas e Carlos Eduardo, além do lateral Lúcio.

Os times cariocas também torcem pelo fim da janela de negociações. O Botafogo perdeu o atacante André Lima. O Flamengo viu o melhor jogador de sua equipe, o meia Renato, ir para a Arábia. E ainda pode ficar sem o meia Renato Augusto, desejado por times italianos. O Fluminense perdeu Carlos Alberto, além do interesse no zagueiro Thiago Silva. O Vasco, por sua vez, negociou Abedi e André Dias.

A boa campanha do Cruzeiro também chamou atenção da Europa. Após a saída do atacante Araújo, o meia Wágner e os atacantes Guilherme e Alecsandro são desejados por times europeus. O Atletico-MG perdeu a base defensiva após a saída do goleiro Diego e do zagueiro Lima.

E os clubes de médio porte não ficaram de fora e também sofreram baixas neste período. O Goiás perdeu o atacante Welliton e ainda vê interesse em Vitor e Fabrício Carvalho. O Sport perdeu Fumagalli e Weldon, o Figueirense ficou sem o atacante Vitor Simões e o Paraná pode perder o artilheiro do Campeonato Brasileiro, já que Josiel pode transferir-se para o futebol russo.

Diante deste quadro irreversível, só resta aos clubes brasileiros torcer para o tempo passar rápido ou para as propostas serem altas, para que as negociações sejam bem-sucedidas. Aos torcedores, resta assistir a debandada dos craques e torcer, com um pouco de esperança, para que apareçam novos jogadores.

20 comentários:

Bruno Diniz disse...

Fumagalli, Weldon, Welliton, Vitor Simões, André Dias, Abedi, Lima, Lúcio, Edcarlos...
Ninguém mais fica no Brasil, nem esse bando de jogador meia-boca.

Obede Jr. disse...

Para você ver, até os mais ou menos saem do país, quanto mais os craques.. mas isso deve ser bom, porque aliado com boas administrações, os clubes podem ficar ricos e futuramente terem condições de segurar mais jogadores e até comprar craques de fora ou de clubes do país.. é um processo que estamos passando!
abraz!

Bruno Diniz disse...

Não acho isso, Obede. Estamos passando pelo mesmo problema que o Uruguai passou. Nossos jogadores estão saindo cada vez mais jovens do Brasil e, assim, não dá tempo de formar novos jogadores. Eles são lançados no time profissional com 16 ou 17 anos e isso atrapalha a formação, que é fundamental.
É por isso que o campeonato brasileiro está cheio de jogadores mto jovens ou mto veteranos. Porque os jogadores na flor da idade não estão mais aqui.
A diferença do Brasil para o Uruguai é que nossa população é trocentas vezes maior e isso faz com que a escassez de novos meninos demore um pouco mais para acontecer. Mas, se continuar nesse ritmo, não tenha dúvidas que o futuro é esse.

Obede Jr. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Obede Jr. disse...

Eu tenho de discordar, prezado Bruno.
Mesmo pq, proporcionalmente ao tamanho da população, nós revelamos muito, mas muito mais jogadores que o Uruguai. Se eles estão na pindaíba é porque não têm material humano, e eu acho sim que os clubes podem usar essa grana toda, que tende a crescer, para se modernizarem e assim ficarem mais fortes, o que faria um campeonato mais forte!
Abraço e volte sempre ao blog!

João de Andrade Neto disse...

Eu acho que essa idéia do Obede é muito sonhadora! Se ao menos víssemos alguma mudança de postura ou investimentos bem feitos, até poderíamos nos animar e pensar que é uma fase.
Mas isso acontece há muito tempo, desde a década de 80. Mas agora, como o Bruno disse, saem garotos de 17 anos.
Acho que é um fator social, aliado a um sonho de jogar no exterior, somado com as más administrações dos clubes brasileiros!

Bruno Diniz disse...

Estou sempre por aqui, caro Obede.
Agora não posso discordar totalmente, pois vossa excelência apenas repetiu o que eu disse. Conforme ressaltei acima, o Brasil só não vai virar um Uruguai tão logo, pois a população é trocentas vezes maior que a dos nossos vizinhos.
Não adianta nada vender um jogador atrás do outro. A forma de se ganhar dinheiro é ganhando títulos e, para isso, é preciso ter um time forte. Se ficar vendendo jogador atrás de jogador, não vai conseguir ter padrão de jogo para vencer.
O certo é formar jogadores nas categorias de base para que eles integrem as equipes principais quando tiverem a idade adequada e não lançar-los de qualqur jeito, com 16 ou 17 anos.
Se vender jogador fosse sinônimo de enriquecimento, os nossos amigos uruguaios teriam ficado ricos nos anos 80 e 90.
Agora pergunto, você acha que o torcedor do Inter ficou feliz em ver o Pato sair, ou o do Grêmio soltou foguetes com a saída do Lucas? Acredito que não. Pois, com a saída de craques, a reposição a altura fica impossível e vamos tapando os buracos com os cabeças de bagre que temos em nossos gramados.

Obede Jr. disse...

Estimadíssimo Bruno, meu comentário não foi com olhos de torcedor, porque para mim seria ótimo se os craques permanecessem para sempre. Ou pelo menos tempo suficiente para ganhar muitos títulos e encantar a torcida.
Mas do ponto de vista administrativo, sempre pensando em pessoas honestas e que querem mesmo o melhor para o clube, a venda de jogadores é sim a principal fonte de renda. Afinal, as premiações para títulos na América do Sul é baixa, assim como cotas de televisão. O que é normal, tendo em vista os campeonatos medianos cheio de jogadores medianos. E aproveito para responder ao caríssimo João, pode ser sonhadora, mas é a alternativa, sempre destacando a ganância de cartolas e dirigentes, o que sim, pode ser chamado de sonho.
Mas que clube pode rejeitar uma proposta de 10 milhões de dólares ou euros hoje em dia no Brasil? Ainda mais com dívidas à torta e à direita em todos os clube.
É uma saída triste, eu queria mesmo que meu clube ganhasse 20 milhões de reais se fosse campeão brasileiro, e outros 20 para ter seus jogos televisionados. Mas não é assim que funciona, e ele também não pode exigir isso, ainda..
Abraços!

Bruno Diniz disse...

Gloriosíssimo senhor Obede,

Minha análise também não foi feita com olhos de torcedor. Você se contradiz ao mencionar que a solução é vender, vender e vender, e que seria ótimo que os craques ficassem para ganhar muitos títulos.
A premiação nas competições continentais pode não ser alta, mas já ajuda bastante. Um exemplo disso é o São Paulo, que nos últimos dois anos deixou de ganhar milhões com a eliminação na Libertadores e precisou vender uma série de jogadores fundamentais à equipe.
Agora um exemplo do outro extremo é a Portuguesa. A Lusa sempre foi reconhecida por ser um clube revelador de grandes jogadores (Leivinha, Basílio, Enéas, Dener, Ricardo Oliveira, entre outros). No entanto, os dirigentes, que viam naquilo uma galinha dos ovos de ouro, perderam a mão (na verdade encheram a mão). Exportaram centenas de jogadores para a Europa, principalmente Portugal, sem que esses garotos fossem ao menos integrados ao time principal. Como a matéria-prima no Brasil é muito grande, isso durou alguns anos, até que os velhos portugas, com seus bigodes sujos de bacalhoada, fizeram a galinha botar tanto ovo dourado, que mataram a pobrezinha. Aí o time foi pra segunda divisão do brasileiro, para a segunda do paulista e, quase, por muito pouco, não foi parar na terceirona. Num clube tradicional por revelar jogadores, cerca de 60 jogadores foram contratados no ano passado. Um número absurdo.
Esse ano, o time se reergueu, voltou para a elite paulista e segue firme na briga para voltar para a série A do Brasileiro. E deve muito ao treinador Vagner Benazzi e ao vice-presidente Luís Iauca, que estão segurando firme as revelações da equipe pelo menos até o fim desse ano.
Vender jogador durante o campeonato atrapalha o time. Essa não é a soluçào pra nada.

Obede Jr. disse...

Cordialíssimo senhor Bruno,

Em primeiro lugar, observe direito minhas palavras, eu não me contradisse. Em nenhum momento disse sob a mesma ótica que a solução é vender, vender, vender e que seria ótimo que os craques ficassem para ganhar títulos. Falei que na visão de torcedor, seria ótimo que se eles ficasse, mas tomando uma visão de administrador de futebol, a solução é vender.
Já você, sim, se contradiz, fala que a premiação não é muita, mas já ajuda, e cita o São Paulo, que foi campeão e por causa de uma desclassificação nas oitavas de final, coisa normal, teve de vender quase 5 jogadores. Ou seja, a premiação ajuda em quê? Nada!
Aí, você cita a sua Lusa, sim, porque você tem carinho pelo clube, e se esquece dos outros vários clubes que também venderam seus talentos. Se a Lusa tivesse sido guiada por pessoas sérias, nada disso teria acontecido. E é exatamente isso que eu estou falando, que, com pessoas capacitadas e honestas dirigindo os clubes, a saída, de agora, é vender seus craques e assim melhorar gradativamente as situações dos clubes, que precisam, como primeiro passo, quitar suas dívidas, para com dinheiro em caixa, realizarem investimentos mais seguros e ousados.
É uma solução que demanda tempo e competência, "matéria-prima" nunca nos faltou e nem faltará e bem guiado, o futebol brasileiro, independente da economia nacional, pode ser sim rico, tanto financeiramente quando em bons jogadores.
Abraço!

Bruno Diniz disse...

Sir Obede,
Voce diz:
"Já você, sim, se contradiz, fala que a premiação não é muita, mas já ajuda, e cita o São Paulo, que foi campeão e por causa de uma desclassificação nas oitavas de final, coisa normal, teve de vender quase 5 jogadores. Ou seja, a premiação ajuda em quê? Nada!"
Acredito que você esteja confuso. Uma eliminação nas oitavas de final da Libertadores não é normal para um time que vinha de duas finais seguidas. Muito dinheiro (premiação, venda de ingressos, televisão, uma possível classificação para o Mundial de clubes, etc) deixou de ser ganho com isso e 5 jogadores precisaram ser vendidos, para, com isso, o clube conseguir fechar no verde a conta no fim do mês. Caso tivesse vencido a competição continental, não precisaria se desfazer de tantos jogadores.
Outra coisa que me lembrei agora. O São Paulo é o time da moda. E isso é justo, afinal tem a melhor administraçào do país. Pois me diga qual foi a última contratação do Tricolor. Falo contratação no sentido de compra de jogador. O João está aí e pode nos ajudar. O São Paulo não entra em leilão e nào gasta dinheiro com contrataçào. Só vai atrás de jogador sem contrato. Eles atraem esses jogadores com bons salários, é claro, mas, principalmente com a estrutura que dá. Não é um clube aventureiro. Assim acho que dá pra perceber que não é preciso de grandes quantias para comprar grandes jogadores para os times. É só ter infra-estrutura.

Obede Jr. disse...

Dom Bruno,
A Libertadores pode não ser um primor de qualidade, mas é bastante dura. E é considerado normal sim, ou você achou anormal o time ser eliminado pelo Grêmio? Para mim foi justo e pronto, não se pode ganhar sempre!
Agora o time pra ser grande e rico tem que ganhar a Libertadores todo ano?
E aí você fala que a perda de renda com a desclassificação, que eu também concordo que foi uma boa perda, vira responsável pela venda de 5 jogadores? E as duas finais passadas? Não renderam nada? Cadê o dinheiro daí? Acabou, né? É lógico que acabou, porque é pouco.. ou seja, o clube não pode só viver de títulos, ainda mais no Brasil, que é muito difícil ser campeão. Ao contrário de campeonatos europeus da vida em que tudo fica centralizado em 2 ou 3 clubes, aqui nós temos 5 times com 4 títulos. É muito acirrado e disputado.
E continuando no time da moda, seu amor, é um exemplo do que eu falo. O São Paulo contrata jogadores sem contrato, porque não tem como gastar, por também tem dívidas, mesmo sendo a melhor administração do país, apesar de Cruzeiro e Palmeiras também terem infra-estrutura de ponta.
E mesmo sendo um clube bem administrado tem que vender seus jogadores, vide Josué, Kaká, Denílson, Raí e tantos outros.
É assim que o clube sobrevive no país.
Abraz

João de Andrade Neto disse...

Caros,
Vcs estão valorizando, e muito, o conteúdo deste blog com a longa e inteligente discussão!
Espero que estejam sempre presentes nas notícias e novidades aqui no blog!
Voltem sempre.
Abraços

Bruno Diniz disse...

O dinheiro das finais passadas acabara com os investimentos em jogadores, em salários e em infra-estrutura. Fora muito bem gasto. Por isso o time tem o elenco mais forte do Brasil. Porque pegara o dinheiro dos títulos e patrocínios (tem o patrocínio mais rentável do futebol brasileiro) e aplicou. Para manter esse nível, o SPFC tem a obrigação de ganhar. Ou então nào pode sonhar em manter um elenco forte como o que tem há 2 anos.
E, Obede, deixe o coração de lado nas discussões. Não dá pra comparar as estruturas de São Paulo e Cruzeiro com a do Palmeiras. O Palmeiras ainda tem que trabalhar muito pra conseguir se igualar a esses dois e ao Inter, que ao lado dos dois, está um patamar acima dos demais.

Obede Jr. disse...

Ótimo. Mas você percebe como não é o bastante, se fosse o São Paulo poderia manter sua base, já que tem a obrigação de ganhar! Eu não questiono a administração são-paulina, que é mesmo excelente. Questiono e sim os ganhos que esses títulos proporcionam, na esfera financeira, porque prestígio dão mesmo! Não sou contra títulos, nem poderia ser. Mas não acho que devem ser a única exclusiva fonte de renda, nem a principal. Mesmo porque só um time sai com o título de cada competição. E é muito dificil repetir o feito no Brasil e na América do Sul.
Vender sempre fez parte e sempre é o carro-chefe de qualquer clube, infelizmente para nós torcedores.
E com relação a infra-estrutura, me fala o que a sala de fisioterapia e de fisiologia do Palmeiras perde para qualquer uma de outro clube no país? Nada! Tanto que um ex-craque deles veio se tratar no Palmeiras. O SP tem sim o melhor trabalho de base do país, com relação a tudo, infra-estrutura e acompanhamento de jovens jogadores. Mas as instalações, se equivalem com a equipe de parque antárctica. Mas é mais fácil para você, um Hardy, ou seja, palmeirense-luso-pessimista enxergar o pior no Palmeiras e o melhor nos outros. Seguindo a imprensinha em favor do clube do Jardim Leonor.
Sem mais.

Bruno Diniz disse...

A sala de fisioterapia do Palmeiras é realmete boa, mas não foi por isso que o ex-craque (mto bem citado... ex-craque)Denílson foi se tratar lá. Foi lá porque o SPFC negou o Reffis a ele.
Mas uma boa infra-estrutura não consiste apenas em uma sala de fisioterapia e musculação. É todo um complexo com concentração, refeitório com nutricionista (até carne de avestruz, considerada mais nutritiva, as moças [troc] servem), centros de excelência em categorias de base... E isso, por mais otimista que a pessoa seja, não dá pra comparar. O Cruzeiro tem as Tocas da Raposa 1 e 2 e o São Paulo tem o CCT da Barra Funda, CT de Cotia para as categorias de base e o CT da Guarapiranga, também das categorias de base e onde são realizadas peneiras para encontrar novos jogadores, que, de todos que se inscreveram e foram lá esse ano, nenhum foi aproveitado, pois o nível técnico não satisfez os avaliadores. Eles tem olheiros espalhados pelo Brasil para pegar garotos de até 13 anos, pois acham que depois dessa idade, já tem empresário no meio ou estão vinculados a outro clube. Ou seja, estrutura vai muito além de uma sala de musculação.

Obede Jr. disse...

Com certeza que não resume a isso. Mas pelo que eu saiba, o jogador é o físico e a técnica, ou seja, ele precisa disso, precisa se recuperar o quanto antes para jogar, para render. O Palmeiras também faz concentração, também nutricionista e psicólogo. Como eu te disse, o SP é realmente melhor na base. Mas para o profissional, não há diferença.

Bruno Diniz disse...

A base é o segredo do sucesso. Não adianta nada ter nutricionista e psicólogo pra um bando de pangaré. O investimento na molecada é o mais importante. E, mesmo para o profissional, é preciso tudo isso. Fui ao Palmeiras essa semana e, me desculpe, é mto diferente. Os campos 2 e 3 estão esburacados e todo remendados. O Palmeiras não disponibiliza aos seus atletas uma concentração no local. Pelo que vi, o Palmeiras está tentando se modernizar e está providenciando a construção, mas, por enquanto, ainda não está no mesmo nível.

João de Andrade Neto disse...

Vocês não cansam???

disse...

é complicado para os clubes segurar jogador e assim cada vez mais jogadores estao indo para fora, ate mesmo adolescentes de 15 e 16 anos.
O resultado disso já esta aparecendo, a seleções da europa como Portugal e espanha que tem centenas de brasileiros nos clubes deixou de lado as categorias de base e olha o resultado, as seleçoes estao cada vez pior. Mesmo a Italia, atual campea do mundo tem uma seleçao limitada.

POr outro lado , o campeonato brasileiro cada vez mais tem garotos como craques dos time , ou veteranos que ja nao servem mais para europa e assim torna-se a cada ano um campeonato mais fraco.
Hoje o sao paulo tem o melhor elenco e vai ser campeao com facilidade, mas nao significa que tem um bom time, olha o elenco do sp e compara com o do santos de 2002, corinthians de 99 ou 2002 , palmeiras de 99 , eles eram muitos melhor... a tendencia é essa , cada vez agente vende mais jogador, cada vez mais temos jogadores novos no time , times cada vez mais fracos e um campeonato ruim ... logo estares como argentina e uruguai que tem campeonato meia boca.